sábado, 25 de abril de 2009

"A certeza de nada"


Sei não se não me corrompo também.
Se não me lanço como todos em qualquer lama, em qualquer bar, com qualquer um, como um qualquer.
Sei não se ainda guardo toda verdade no olhar, ou se faço dela meia verdade e dou metade à liberdade que imagino conquistar.
Será que luto por mim mesmo?
Se jogo sujo, se faço escândalo, se me arrisco a ser seguro… eu me sujo por tão pouco!
Essa realidade não é de longe o que pensei que era.
Será que olho pra direção errada ou esse caminho não me leva a nada.
Acho que me perdi.
Mas é isso que em mim é autentico.
Não me aderir, não me misturar, adaptar.
Sei não se há alguma solução pro meu problema.
Este mundo tão maluco inverteu as coisa de tal maneira que nem depois de experimentar pode-se dizer o seu gosto.
Melhor é se contentar com nada, fazer desse nada um tudo, e onde os outros verem quase nada, acreditar no quase.
E deixar o nada pra ter certeza.
A certeza de nada.

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